domingo, 29 de novembro de 2009

Surpresa...

Naquele dia, mais um de muitos, todos iguais, que se seguem pela velha rotina... enfim, fora os devaneios, ia eu a dizer que...

Naquele dia, quando ia a sair "daquele" edifício que é como uma segunda casa para mim (com salas em vez de quartos, professores em vez de pais e amigos em vez de irmãos) apercebi-me, num espaço de milésimos de segundo, que havia algo novo no ar, ou melhor, algo que se tinha ausentado por longos tempos, mas que tinha regressado, naquele preciso dia, para me iluminar. Olhei para cima, e lá estavas tu, tal como tinha sentido... linda, madura, inteligente, ESPECIAL, como sempre foste!!

Fiquei tão feliz por te ver... nem imaginas. A capacidade que tens de me fazer voar, para o mais alto de todos os sonhos!! Aquele segredo que trazes contigo, és única! Fazes-me sentir uma paz cá dentro de mim, que não consigo explicar. Só me resta agradecer-te por teres voltado para me fazer companhia... a mim e a muitos outros: sonhadores clandestinos que em ti procuram respostas e em ti se aconchegam durante aquelas noites mais frias e tristes... sim, porque são muitos os que se deixam guiar por ti nas noites escuras, e são muitos aqueles que sorriem quando apareces assim de SURPRESA. Porque, tal como disse um dia destes a um "amigo":


"Olhar para a lua não paga imposto
não é preciso marcar hora.

Olhas quando quiseres
e ninguém se chateia contigo por olhares,
porque "ela" chega para todos.

Não é como o resto das coisas na vida,
que tens de lutar e sofrer para ter.

Basta que esteja lá em cima,
Tal como hoje..."


E assim termino este post, porque também não tenho muito mais a dizer.

Apenas que tive imensas saudades tuas e que me fizeste muita falta.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Reacender

"Como um fantasma que passava por mim sem me ver, sem me olhar sequer..."

Eras tu, até há umas semanas atrás. Era como se não existisse. Cheguei ao ponto em que comecei a viver uma vontade falsa que me alimentava a alma. Um "olá" aqui, um escasso olhar aculá... ia-me alimentando desta miséria que me fazia estupidamente feliz e terrivelmente insatisfeita, ao mesmo tempo. Era um sofrimento que já nem me atingia. Como se de uma anestesia geral se tratasse.

Quando dei por mim a pensar, apercebi-me de que já nem sabia o que queria. Já não sentia, e se sentia, era algo que não sabia explicar. Como uma existência ausente. Como se me estivesse a ver a mim própria dentro de uma armadura de vidro: resistente ao som, mas não à pancada...

E há uns dias, essa pancada veio arrasar-me. Quebraste a barreira. Atreveste-te. Deixaste-me mal e profundamente triste.

Mas ainda bem que o fizeste!

Porque foi a partir daí que tudo renasceu. A chama voltou a acender.

[...]

A esperança começa a espreitar lá no fundo do coração...

Afinal, lembras-te de que existo! Foi bom chegar a essa conclusão, ainda que possa ser mera ilusão minha... mas uma coisa é certa:

tu ainda sabes que estou aqui, porque senão não tinhas vindo ter comigo...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Diz la outra vez...

Olá!

Depois de um período de relativo afastamento daquilo que é transmitir sentimentos e emoções para este cantinho meu, estou aqui de novo, a ver se consigo escrever algo. Sim, porque ultimamente não me apetece nada, mas quero tudo.

Enfim, gostava de vos dizer o que se vai passando, mas acho que não o sei explicar, nem tão pouco o sei sentir. De uma forma simples, não sei nada. Apenas um monte de recordações vai passando pela minha cabeça. Às vezes, feitas atrevidas, descem um pouco e ousam roçar-se pertinho do meu coração. ERRO FATAL!! E pronto, está tudo estragado...

Bem, é melhor rever o que escrevi. Acho que não estou a dizer nada com nada!

[...]

Agora, o que está, está. Também não tenho vontade de alterar seja o que for.

Pronto, vamos lá tentar fazer algo de construtivo!

Temática deste post: O nome do blog

"(no meio duma daquelas conversas sem significado nenhum com o meu querido Mário)
EU - Tenho medo das pombas e das gaivotas! São umas porcas! Nunca sabemos quando nos vão deixar um presente em cima!
MARIO - Pois, mas se calhar tens medo, porque és uma migalha e elas podem comer-te... (risos)
EU (num daqueles pensamentos em voz alta) - Migalha. Eu, uma migalha. Migalha, migalha, migalhinha, migalhinha, MIGALHINHA!! É isso mesmo! Gosto do nome..."

E assim ficou...Migalhinha p'ra aqui, migalhinha p'ra aculá... Até que este meu pequenino nome foi sendo esquecido...

Mas, às vezes, lá vou eu, sorrateira, até ele e lhe peço que o diga outra vez da forma mais doce que conseguir...


...porque aquele nome, vindo daquela voz, e com aquela carinha de parvo à mistura, me aquece o caraçaozinho, naqueles dias mais tristes ou vazios... ou apenas quando, simplesmente, me apetece sentir especial...


...porque gosto de ti e me és especial... amigo Mário!!

Da tua migalhinha