Um dia, quem sabe, não haverá amarelo nem rosa
Um dia, a tristeza não será tão profunda
E a tua indiferença será, para mim, indiferente
Um dia, virás encostar a cabeça
Vais querer sentar-te num banco de jardim
E conversar, trocar sorrisos
E beijos
Um dia, eu estarei longe
E a minha vontade não será a mesma
Um dia, quem sabe, não haverá ódio nem fome
Um dia, o céu será verde e o sol azul
Azul cor de conta, azul cor de algodão
Azul cor das janelas, qual gato desconfiado, com que me fitas
Um dia, tudo estará mudado
Ou tudo será como hoje, exactamente igual, o mesmo
O som, o aroma, o ambiente, a presença
Um dia,
Talvez seja tarde.
Um dia, a tristeza não será tão profunda
E a tua indiferença será, para mim, indiferente
Um dia, virás encostar a cabeça
Vais querer sentar-te num banco de jardim
E conversar, trocar sorrisos
E beijos
Um dia, eu estarei longe
E a minha vontade não será a mesma
Um dia, quem sabe, não haverá ódio nem fome
Um dia, o céu será verde e o sol azul
Azul cor de conta, azul cor de algodão
Azul cor das janelas, qual gato desconfiado, com que me fitas
Um dia, tudo estará mudado
Ou tudo será como hoje, exactamente igual, o mesmo
O som, o aroma, o ambiente, a presença
Um dia,
Talvez seja tarde.
O próximo post será o número 100. Perdoem-me, mas terá de ser especial, seja amanhã ou daqui a três anos... até lá, príncipes e princesas, não saiam dos vossos castelos.